Jogos virtuais com temas cristãos aquecem o mercado

As empresas N’Lightning Sotware Productions e Digital Praise, que produzem jogos virtuais com temas cristãos, juntas já movimentaram entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. Isto porque a venda de “jogos para cristãos” não pára de crescer. O setor ainda está em desenvolvimento e detém outras empresas de pequeno porte que fabricam os mesmo tipos de games.

Para se ter uma idéia, entre os jogos que estão na moda, dois produzidos pela Digital Praise venderam este ano 114 mil exemplares. Sendo 80 mil do “Catechumen” (Catecúmeno) e 60 mil do “Ominous Horizons” (Horizontes Sinistros). Em “Catechumen” o herói tem a missão de libertar seus irmãos em Cristo e seu mentor que estão presos por soldados romanos possuídos por demônios. O diferencial é que o herói do jogo não mata ninguém, mas, segundo a sinopse, “abre seus olhos e os resgata da obscuridade de Satã para que recebam o perdão de seus pecados”. Já “Ominous Horizons” leva o jogador para a Alemanha de 1455 com a missão de salvar a impressora de Guttenberg e sua primeira impressão – a Bíblia – da destruição. Outros jogos também compõem a lista de mais vendidos. Entre eles Eternal War: Shadows os Light (Guerra Eterna: Sombras da Luz), onde os jogadores recebem de Deus a ordem de combater os demônios internos de um adolescente com tendências suicidas; e Saints of Virtue (Santos da Virtude), que é uma viagem “ao reino do coração” onde é preciso derrotar inimigos como os sete pecados capitais. Os videogames cristãos têm a mesma base dos videogames convencionais. A história conduz o herói por um caminho cheio de obstáculos até chegar a um objetivo. O que difere é a mensagem que, mesmo sendo cristã, não tem o objetivo específico de ser evangelizadora. “Queremos algo sem o conteúdo violento e sexual, mas que também ensine alguns valores bíblicos e a história cristã. O que não queremos são jogos que imponham o ponto de vista cristão de uma pessoa a outras”, disse Ralph Bagley, fundador e presidente da N’Lightning Sotware Productions. Ainda sobre seus produtos, Bagley, também porta-voz da Fundação de Criadores de Jogos Cristãos, afirma: “Somos uma opção saudável. Há uma verdadeira fadiga do consumidor com a violência e o sexo que predominam em muitos dos videogames mais populares”.

Fonte: Igreja batista da graça